-Exercício 1 .1. Escultura Linha: elaboração de forma tridimensional a partir de fio de cobre encapado (fio elétrico rígido). Registro: Desenho de Observação
- Exercício 1.2. Fotografia das formas tridimiensinais criadas com linha, explorando rendimento plástico da imagem :
- Exercício 1.3. Maquete Linha: elaboração de maquete utilizando como estrutura elementos lineares. Tema: espaço à beira da água, com acesso a um cais. Altura: 9 metros, desde a linha da água até o topo do espaço. Registro: fotos.
- Exercício 1.4. Desenho de observação da maquete linha.
- Exercício1.5. Grupo 1: seminário sobre cor-luz. Registro: postagem da apresentação (vídeos, apresentação power-point, etc)
- Exercício 1.6. Paleta de cores secundárias
Cyan para Amarelo
Cyan para Magenta
Magenta para Amarelo
- 1.7. Paleta de cores terciárias
Magenta + Cyan para Amarelo
Magenta + Amarelo para Cyan
Amarelo + Cyan para Magenta
- Exercício 1.8. Painel de azulejo: baseado na obra de Athos Bulcão e explorando esquema monocromático.
- Exercício 1.9. Idem: esquema análogo
- Exercício 1.10. Idem: esquema complementar
- Exercício 1.11. Idem: tríade.
- Módulo II:
- Exercício 2.1. Grupos 1 e 2: Análise cromática de filme, relacionando as cores com possíveis sentidos da trama. Identificação de possíveis esquemas cromáticos utilizados. Registro: texto com algumas imagens do filme e análise apresentada em sala de aula. O texto deve ser postado em formato científico, em anexo neste blog.
Esquema de cores no filme Alexandria
Grupo 1 de plástica. E-mail: arqeurb2011ufu@yahoo.com.br
Este exercício tem como objetivo a percepção dos esquemas cromáticos utilizados no filme Alexandria, lançado em 2009, dirigido por Alejandro Amenábar e protagonizado por Rachel Weisz. O filme retrata conflitos religiosos e filosóficos no período Romano/Egípcio e como um escravo do império se envolve amorosamente com a filósofa e matemática pagã Hypatia de Alexandria. Os jogos de esquemas cromáticos são elemento importante na construção de um longa ou curta metragem, sendo responsável por causar sensações e exprimir diferentes idéias a partir das cores dos figurinos e cenários.
Palavras-chave: Alexandria, Escala Cromática, Cores.
1. Esquema Cromático no filme Alexandria
No filme Ágora as escalas cromáticas têm uma presença muito forte, marcando as fases pelas quais os personagens passam, buscando através de suas tonalidades, expressar a leveza e/ou tensão da situação, que pode ser identificada principalmente através da personagem principal.
Inicialmente são utilizadas cores terrosas e claras (indo do bege ao branco), já que a situação é estável, o poder político está sobre o controle dos pagãos e a protagonista, marcada por roupas extremamente claras, se encontra bem dando aulas.
Os cristãos e judeus são caracterizadas por roupas escuras, já que são os responsáveis por tentar impor seus dogmas fazendo uso da violência, gerando conflitos e guerras em busca da tomada de poder. Dessa forma, suas cores – que vão do azul marinho ao preto – buscam esse peso visual, representando a influência que terão sobre o rumo da história do filme e, principalmente, da protagonista.Um dos marcos desse conflito é a destruição da biblioteca de Alexandria, como forma de tomada do poder por parte dos cristãos, que se mostram como maioria.
Com os conflitos gerados, o poder pagão se vê obrigado aceitar o cristianismo e sua influência no poder, marcando uma nova fase na vida dos personagens. Para tanto, prevalecem os tons mais avermelhados e dourados para os pagãos, enquanto cristãos se mantém associadas à tons escuros e monocromáticos. Isso, consequentemente, marca também a nossa protagonista, que passa a usar tonalidades mais fortes como o vinho, de forma que esse peso visual – que contrasta com as tonalidades claras que ela usava no início– represente um momento de intensa dúvida, na qual ela não consegue desvendar a questão sobre o giro da terra em torno do sol, ao mesmo tempo em que se vê em um governo controlador e que suprime o papel da mulher (preceitos aos quais Hipátia era contra).
Por fim, os cristãos ganham ainda mais força e os pagãos são obrigados, não apenas a aceitar, mas também a aderir à doutrina cristã. Sendo isso contra os ideais de Hipátia, ela recusa-se a se submeter ao cristianismo, sendo, então, condenada à morte. Esse final, por sua vez, é marcado pelos tons azulados e escuros, buscando mostrar ainda mais a força obtida pelos cristãos dentro da história, bem como a trágica morte da protagonista.
Conclusão
De uma forma geral, a história começa com tons terrosos e claros, em que a protagonista é mais livre, e termina com tons azulados e escuros, no qual a protagonista é reprimida e levada à morte.
Sequência de cenas e suas respectivas paletas de cores:
- Execício 2.2. Elaboração de peça gráfica para integrar a exposição Abstrações Construtivas. Dimensões da prancha: 29,7cm x 90cm.
- Exercício 2.3. Participação nas exposições Athos Criativos e Abstrações Construtivistas. Registro: postagem de fotografia da exposição, indicando o trabalho exposto.
- Exercício 2.4. Fichamento do texto: MONTANER, Josep - Abstração. In As Formas do Século XX. Xerox na pasta 318 da Copiadora Ideal. O fichamento deve ter de uma a duas páginas, digitadas em fonte arial 12, sendo que qualquer citação do texto deve vir entre aspas. O fichamento deve conter a percepção do aluno sobre as idéias centrais do texto.
As formas do século XX
De todas as artes no século XX, a abstração é o impulso intelectual e formal mais característico, sintético e renovador, ela determina a transposição estética da confiança no progresso e no futuro.
Segundo Wilhelm Worringer, a abstração e o expressionismo são conceitos fundamentais para se entender a arquitetura e a arte do século XX, e ele escreveu: " As formas abstratas, sujeitas à lei, são consequentemente as únicas e as supremas formas onde o homem pode descansar frente ao imenso caos do panorama universal".
O pensamento romântico e as teorias psicológicas da segunda metade do século XIX habitam fundado as bases de uma percepção dinâmica da obra de arte. A essência da obra não estaria nela mesma, mas na relação entre tal obra de criação e o ponto de vista perceptivo e sensitivo do observador.
Na visão de László Moholy-Nagy, os três estados básicos da nova arte abstrata, são a superfície, o volume e o espaço.
Quando a arte abstrata se consolidou, gerou suas próprias leis compositivas e suas diversas correntes: cubismo, neoplasticismo, construtivismo, suprematismo.
Wassily Kandinsky, Piet Mondrian e Kazimir Malevitch podem ser considerados os três artistas mais qualificados da conquista da abstração na pintura, tanto pela qualidade de sua obra, quanto pela capacidade de teorização sobre este processo em seus textos, a abstração na pintura deles, influenciou a música atonal. A música dodecafônica de Arnold Schonberg e Anton Von Webern que eclodiu em 1923 com as cinco peças para piano Opus 23 de Schonberg, teve uma fase preliminar de liberação dos esquemas tonais no expressionismo ou atonalismo livre da escola vienense de começo do século, de Gustav Mahler a Alban Berg, em proximidade à livre expressão que potencializaram as vanguardas artísticas, a psicanálise e os incipientes mecanismos do surrealismo.
O neopllasticismo liderado por Piet Mondrian, Theo Van Doesburg e Thomas Gerrit Rietveld, constituiu um novo método essencial para reformular as formas da arte, se converteu em uma espécie de inconstante formal do século XX devido à sua facilidade de transmissão e compartilhamento.
O modelo cubista e purista se baseia na sobreposição de planos e gera um espaço intersticial e uma transparência fenomenológica que devem ser reconstruídos mentalmente, semelhante ao que ocorre nas pinturas puristas e nas casas unifamiliares de Le Corbusier. O modelo neoplasticista utiliza elementos claramente diferenciados, limpos e independentes entre si, recobertos de cores puras, sem nenhuma sobreposição, em um espaço independente, diáfano e claro, de pura visualidade, de transparências literais e de paredes livres que não fecham espaços, senão que se articulam duas a duas. perpendicularmente.
Uma parte da herança da abstração , a mais sistemática, se manifestou a partir dos anos sessenta nos mecanismos processuais e repetitivos desenvolvidos pela arte conceitual, esta que foi herdeira das novas interpretações do estruturalismo e da semiologia.
A forma é o resultado do processo intelectual, onde a idéia prevalece sobre os seus significados.
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